Especialistas num encontro na ilha de Bornéo para discutir como salvar o paquiderme local disseram que uma grave ameaça - para além da caça - é a incapacidade reprodutiva desses animais.
«Talvez porque vivam em locais fragmentados, nas profundezas das selvas, eles raramente têm oportunidade de acasalar», disse Laurentius Ambu, subdirector do Departamento de Vida Selvagem do Estado malasiano de Sabah na edição de quinta-feira do jornal New Straits Times.
Mas os cientistas descobriram também que os rinocerontes machos têm escassez de espermatozóides, enquanto as que fêmeas costumam sofrer de quistos nos seus órgãos reprodutivos. «Isso é um mistério», afirmou ele.
«Estamos curiosos por aprender mais». Ambu contou que as tentativas de promover o acasalamento em cativeiro fracassaram.
«Vamos tentar ao máximo permitir que os rinocerontes procriem naturalmente», acrescentou.
A entidade SOS Rhino afirmou que algumas fêmeas em cativeiro desenvolveram tumores no útero, impedindo a procriação.
«É mais uma doença psicológica devido a desequilíbrios de hormonas e stress», disse à Reuters por telefone de Sabah o presidente da ONG, Nan Schaffer, especialista em psicologia reprodutiva.
«Isso certamente interferiu na reprodução dos animais em cativeiro».
As autoridades dizem que restam entre 30 e 50 rinocerontes nas densas florestas do Estado de Sabah, em Bornéo.
Os animais são tão pouco sociáveis que só no ano passado foram fotografados pela primeira vez.
Em abril, a entidade ambiental WWF disse ter filmado o animal pela primeira vez.
Cientistas consideram o rinoceronte de Bornéo como uma subespécie do rinoceronte de Sumatra.
O chifre do rinoceronte, feito de fibras de queratina, a mesma composição do cabelo, tem fama de ter propriedades afrodisíacas e é um ingrediente cobiçado na medicina asiática tradicional.
O lince ibérico (Lynx pardinus) tem uma pelagem castanha ou amarela com manchas negras e cauda curta. Uma das principais características deste felino é possuir nas extremidades das orelhas pêlos rígidos em forma de pincel, o que facilita a sua audição. Os seus membros são robustos, sendo os posteriores mais longos, o que lhe permite grande capacidade de impulsão, enquanto que os anteriores são mais curtos e fortes sendo por isso utilizados na captura das presas.
Distribuição
• O lince ibérico somente existe em Portugal e Espanha.
• Apenas existem 100 destes felinos em todo este território.
• Este felino habita no matagal mediterrânico.
Distribuição do lince ibérico na Peninsula
Ibérica
Matagal Mediterrânico(Tejo)
Alimentação
• A sua alimentação é constituída por coelhos, veados, ratos, patos, perdizes e lagartos.
Lince ibérico a caçar um coelho
Comportamento
É um animal essencialmente nocturno, podendo deslocar-se cerca de 7 km num dia.
Os linces ibéricos não têm por habito juntar-se ou andar em grupo com outros machos, mas sempre acompanhados por uma ou mais fêmeas. Os acasalamentos ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias podem nascer entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Normalmente, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou mesmo 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais.
Espécie que vive em alcateias formadas por 3 a 8 indivíduos, devidamente hierarquizados. Existe um par dominante (par alfa). Os locais habitados por lobos caracterizam-se por baixa pressão humana, embora com elevada taxa de actividade pecuária e uma topografia acidentada. De actividade essencialmente nocturna, podem percorrer num só dia cerca de 20 a 40 km à procura de presas: mamíferos de médio e grande porte.
Apenas se reproduzem uma vez por ano – fim do Inverno ou início da Primavera (Janeiro a Março) – altura em que ocorre o acasalamento. Os nascimentos dão-se, em geral, durante o mês de Maio ou Junho. As ninhadas têm geralmente 3 a 8 lobitos nascendo com os olhos fechados e necessitando de cuidados parentais. Em finais de Outubro saem dos locais de criação e iniciam a sua aprendizagem de caça.
*Arara Azul (Anodorhynchus hyacinthinus), é a maior ave entre os psitacídeos (família que inclui os papagaios, periquitos, jandaias e outras araras), está ameaçada de extinção. Restam apenas 3.000 araras-azuis na natureza, a maior parte delas no Pantanal. Isto deve-se à destruição do seu habitat e à sua captura estes são dois factores que, praticados, levaram a Arara azul ao risco de extinção.
Nome popular: Puma
Nome Científico: Felis concolor
Distribuição geográfica: Américas, desde o Canadá até quase o extremo da América do Sul.
Habitat natural: A Puma prefere viver em lugares de difícil acesso – florestas, desertos e montanhas.
Hábitos alimentares: é carnívora. Alimenta-se de carneiros selvagens, veados e outros animais que caça ao entardecer.
Comprimento: até 2,40 m.
Altura: até 63 cm.
Peso: até 100 kg.
Período de gestação: de 86 a 95 dias.
Número de crias: 2 a 3
Tempo médio de vida: 15 anos.
Estado de conservação da espécie: A redução do seu habitat natural, a competição de outros grandes felinos pela caça, a redução do número de animais que constituem a sua base de alimentação e a perseguição movida pelo Homem, na ânsia de proteger os seus rebanhos, colocaram a Puma em risco
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Nome popular: Chimpanzé
Nome Científico: Pan Troglodytes
Distribuição geográfica: Ocidente e centro de África, norte do rio Zaire, do Senegal à Tanzânia.
Habitat natural: Floresta húmidas produtoras de frutos. Desde o nível do mar até os 2000 m
Hábitos alimentares: Frutas, cerca de 5% de insectos e pequenos mamíferos.
Tamanho: Macho 77-92 cm; Fêmea: 70-85 cm.
Peso: Macho: 40 kg; Fêmea: 30 kg (em liberdade).
Período de gestação: 230-240 dias.
Número de crias: 1, gémeos raros
Tempo médio de vida: 40 a 45 anos.
Estado de conservação da espécie: Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Há um século atrás havia aproximadamente dois milhões.
Nome popular: Diabo da Tasmânia
Nome Científico: Sarcophilus harrisii
Distribuição geográfica: Ilha da Tasmânia.
Habitat natural: Zonas rurais, desertos.
Hábitos alimentares: Animais mortos (carne putrefacta) e quando isto não está disponível o Diabo da Tasmânia comerá a terra que cava, insectos, ovos de pássaro e qualquer coisa.
Tamanho: O comprimento varia de 52 a 80 cm, mais a cauda, que mede de 23 a 30 cm.
Peso: Macho: de 6 a 9 kg; Fêmea: de 4 a 5 kg.
Período de gestação: 21 dias
Número de crias: 3 ou 4
Tempo médio de vida: 7 a 9 anos.
Estado de conservação da espécie: O Diabo da Tasmânia foi caçado durante a colonização por agricultores, que viam os seus galináceos mortos por este animal. Por outro lado, pensa-se que os Dingos são responsáveis pela erradicação do Diabo da Tasmânia da Austrália. Actualmente o Diabo da Tasmânia é uma espécie protegida
Nome popular: Lince-Ibérico
Nome Científico: Lynx pardinus
Distribuição geográfica: Portugal e Espanha.
Habitat natural: Tem como habitats preferenciais os bosques e matagais mediterrânicos onde procura abrigo.
Hábitos alimentares: Alimenta-se quase exclusivamente de coelhos-bravos, no entanto, a sua dieta pode ser complementada com roedores, aves e crias de cervídeos.
Tamanho: Comprimento: 80 cm até 110 cm; mais cauda de 11 a 13 cm.
Peso: 10 kg até 13 kg.
Período de gestação: Varia entre 63 e 74 dias.
Número de crias: 1 a 4
Tempo médio de vida: Até 13 anos.
Estado de conservação da espécie: O lince-ibérico é actualmente considerado o felino mais ameaçado do mundo e encontra-se classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e UICN. Também se encontra protegido pela Convenção de Berna e pela Convenção que regulamenta o Comércio de Espécies Selvagens, sendo considerado pela Directiva Habitats como uma espécie prioritária. As principais ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho-bravo e a destruição dos habitats mediterrânicos.
Nome popular: Panda Gigante
Nome Científico: Ailuropoda melanoleuca
Distribuição geográfica: Sul da China e Tibete.
Habitat natural: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.
Hábitos alimentares: Alimentam-se quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.
Tamanho: até 1,50 m.
Peso: até 160 kg.
Período de gestação: 7 a 9 meses.
Número de crias: 2
Tempo médio de vida: A média de vida dos Pandas é de 10 a 15 anos no seu habitat selvagem e até 30 anos em cativeiro.
Estado de conservação da espécie: A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (base alimentar do Panda), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.
Nome popular: Rinoceronte de Java
Nome Científico: Rhinoceros sondaicus
Distribuição geográfica: Sudoeste asiático: Indonésia e Vietname.
Habitat natural: Vive em florestas tropicais densas. Estes animais preferem zonas com muita água e lama.
Hábitos alimentares: Alimentam-se de bagas, sementes, folhas e frutas.
Tamanho: Altura: 1,50 m – 1,70 m. Comprimento: 2 m – 4 m.
Peso: de 900 kg até 1400 kg.
Período de gestação: 16 meses
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 35 anos.
Estado de conservação da espécie: Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois em dois anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados intensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.
Nome popular: Tucano
Nome Científico: Ramphastos toco
Distribuição geográfica: Região Norte e Central da América do Sul.
Habitat natural: Florestas tropicais.
Hábitos alimentares: É uma espécie omnívora, alimentando-se de animais e de vegetais. Come principalmente frutas, insectos, ovos de outras aves e as crias destas. É com o bico, também, que o Tucano captura pequenos lagartos e lagartixas para complementar a sua alimentação.
Tamanho: Mede entre 55 e 61 cm de comprimento.
Peso: De 530 g a 550 g
Período de gestação: Os ovos eclodem após 18 dias de incubação.
Número de crias: 2 a 4 ovos.
Tempo médio de vida: 15 anos.
Estado de conservação da espécie: Tem a sua existência ameaçada no seu habitat natural, a selva amazónica, mas os esforços do governo brasileiro já revelam um aumento no número destas aves. Apesar disto já está extinta no estado federal de São Paulo.